terça-feira, 23 de novembro de 2010

O meu segundo tema de vida

O dia 19 de Novembro, foi um dia esperado com muita ansiedade e nervosismo, mas felizmente consegui superar isso tudo. Eu e o grupo conseguimos meter os nervos atrás das costas e apresentar com unhas e dentes a nossa Istituição " Abraço".Gostei muito penso que me correu bem foi uma experiência agradável, apesar de o meu coração na hora da verdade, querer saltar cá para fora e a minha cara ficar vermelha como um tomate, não levou a melhor porque consegui dizer o que queria sem gaguejar .
A sala também estava linda. Todos nós trabalhamos com gosto para que nesse dia nada falhasse e os nossos professores se sentissem orgulhosos de nós.Quero também salientar que se não fosse o esforço deles e o carinho nada disto tinha sido possível. Por isso mesmo o meu muito obrigada a todos.
Foi um um dia bem passado espero que se repita mais vezes.
Estamos todos de parabéns.

Beijinhos e força malta para o outro ser melhor ainda!...         

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Gestos bonitos

Um gesto de amor de manhã cedo, alegra o coraçVer imagem em tamanho realão para todo o dia... São da mesma opinião?

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A minha segunda casa

Esta casa é onde funciona o centro de dia da Calvaria, onde os nossos idosos são muito bem tratados. Sinto orgulho em pertencer á direcção desta casa e de fazer com que os idosos  sejam um bocadinho mais felizes.
Um bem haja a todos os que ajudam esta casa a seguir em frente, principalmente ao presidente Sr. Carlos Rebelo, é pena haver poucas pessoas como ele.
Espero que continuem a ser felizes.
Beijinhos para todos

Amizade

Amizade                                                                  Para todos os meus amigos com muito carinho.
Beijocas

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Solidariedade

A solidariedade não tem fronteiras, nem raças. Aqui está a prova disso.
O mundo seria bem mais bonito se todos colaborassem, para o bem da humanidade. 

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Estamos sempre a aprender

Hoje o "PA" Paulo Adriano, ensinou-me a ir ao youtobe  buscar um video para meter no meu blogue. Fiquei feliz porque foi mais uma coisa que aprendi. Nunca é tarde para aprender. Obrigado Paulo.

Santos e Pecadores- Fala-me de amor

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Os meus descendentes

Ano e meio depois de casada, a 24 de Janeiro de 1979, na Nazaré, nascia, o meu primeiro filho, Sérgio, hoje com 31 anos. Três anos mais tarde, a 2 de Maio de 1982, nascia, em Leiria, o Vasco, hoje com 28 anos.

Além de dolorosos, estes dois dias foram marcantes nas nossas vidas.
Pela primeira vez senti a responsabilidade de ser mãe.
Era a mulher mais feliz! 

A inexperiência corria-me no sangue.
Os medos de poder magoar ou não satisfazer o recém-nascido preenchiam-me a alma.
Mas o instinto materno prevalece. Tudo se recompôs.

Estas duas crianças, transformaram-se em homens, de quem tenho muito orgulho.
São saudáveis, responsáveis, ajudam-me nas tarefas domésticas, mantemos uma boa relação, conversamos, discutimos, sempre dentro do bom conceito de família.

Regresso a casa

António construiu uma casa, para a qual, fomos viver assim que casamos. Depois de Porto de Mós e Alemanha, regresso à Calvaria, onde parte da minha família residia.

 Agora casada, as tarefas multiplicam-se, além das domésticas, o campo e o gado precisam de mim.
Tudo o que uma mulher do campo pode fazer, eu aprendi.
Tratar de porcos, coelhos, vacas, cabras, ordenhar, cozer pão, fazer enchidos, queijos, são algumas das tarefas. Sentia-me feliz, gostava do que fazia, andava sempre ocupada e assim passavam os dias. Nesta altura os meus sogros, de quem gostava muito, ajudaram-me a ultrapassar algumas dificuldades.

O meu casamento

Tinha eu 17 anos, quando fui convidada para madrinha do baptizado da “Madalena Maria”, filha de um casal de amigos. Neste dia conheço o padrinho da menina, que mais tarde viria a ser o meu marido.
Ficamos amigos e mantivemos sempre o contacto por carta.
Sempre que vinha de férias, cá estava ele esperando por mim, sem nunca me pedir namoro. Mas as cartas revelavam o seu interesse por mim, enquanto que, o meu amor por ele despertava. No Verão de 1976, acontecia o primeiro beijo e a 24 de Julho de 1977, contraía o matrimónio.
Às 11h00 da manhã, do dia 24 de Julho, seguia eu, a pé, em direcção à igreja de Calvaria de Cima. Vestida de branco e com todos os meus convidados atrás, ia ao encontro do meu sonho.
Casei!
António, era mais velho do que eu 11 anos, e quer queiramos quer não, era alguém que ainda mal conhecia.
Ao lado dele sentia-me segura e confiante. Era um homem calmo e maduro.

Nunca mais voltei à Alemanha.

Na Alemanha

Adaptei-me com alguma facilidade a este novo mundo.
Comecei por ficar em casa a tomar conta dos meus sobrinhos, entretanto frequentei a escola alemã, com o objectivo de aprender a língua.  
Empreguei-me numa fábrica de confecções, ao mesmo tempo que continuava com os estudos à noite.
Às 5h30m da manhã, levantava-me, e de bicicleta ia ao encontro do autocarro da firma, no centro da cidade. Às 15h30m, estava de regresso a casa. Foi nesta fábrica que criei grandes amizades, que se vão mantendo. Estas amigas ajudaram-me muito a desenvolver a língua. Foi com elas que fui ao cinema, que conheci os jardins e os parques de diversão. Foi também com elas que, pela primeira vez, entrei numa discoteca.
Nesta altura, acompanhada do meu irmão, da minha cunhada e dos meus sobrinhos, acabei por viajar e explorar a Alemanha e por conhecer alguns países, como a França, Holanda, Bélgica e Inglaterra.
Sempre que podia, nas férias grandes e no Natal, regressava a Portugal.
Foi numa destas férias de Verão, que conheci o “António”.


Despedida dolorosa

Em Agosto de 1973, o meu irmão segue a vida militar e eu, junto com o meu meio-irmão materno, mais velho do que eu vinte anos, sigo para Alemanha.
Além de perder os meus pais, perco agora a minha terra e os meus amigos…restam-me as lembranças…

Novos costumes, novas tradições e uma outra língua me esperam.
Durante o tempo que vivi na Alemanha, a imagem do meu irmão Zé, nunca me saiu da cabeça. Tal era o afecto e a preocupação. Muitas lágrimas…

Almoço de despedida do Chefe Luís Bicho

Foi ontem, que o Grupo da Plaforma "Idade sem Barreiras" se despediu do chefe Luís Bicho, com um almoço de despedida e com a lágrima no olho, não por pena de ele se ir embora mas sim, por as cebolas serem muito bravas. Como devem calcular estou a brincar com a situação porque na verdade, falo por mim, as lágrimas vieram mesmo aos meus olhos com pena do Chefe nos deixar. É um homem maravilhoso a todos os níveis. O almoço correu bem e estava toda a gente bem disposta. Desejo ao chefe Luís toda a felicidade do mundo porque ele merece. Muito obrigado e beijinhos.     

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Um dia bem passado


No dia 11 de Maio começamos logo de manhã a arregaçar as mangas, fazendo trabalho de solidariedade no âmbito da nossa formação e ligado ao tema de vida, no armazém do Banco Alimentar de Leiria – Fátima, que está sediado nos Parceiros.
À chegada fomos recebidos pelo Sr. Adelino Simões, director desta Instituição, que explicou os seu funcionamento e os seus objectivos.
Os objectivos desta IPSS são: Recolha, selecção, armazenamento e encaminhamento.
Os produtos que provêm do desperdício da indústria alimentar são 80%. Os restantes 20% vêm das duas recolhas anuais de produtos essenciais, feitos nas lojas e supermercados pertencentes aos oitos concelhos que vão desde Porto de Mós a Figueiró dos Vinhos. Trabalho esse efectuado por 1500 voluntários.
Esta Associação de Apoio a Famílias Carenciadas funciona desde 2003 e encaminha estes produtos para 52 Instituições, entre estas Conferencias Vicentinas, Juntas de Freguesias e IPSS.
O nosso trabalho concreto nesse dia foi preparar o armazém para a próxima recolha que será nos dias 29 e 30 de Maio, lavando palotes, mesas, cadeiras, caixas e reaproveitamento de papéis.
Foi uma experiência cansativa mas muito gratificante. Chegámos ao fim do dia cansadas, mas felizes e realizadas.

Dois anos, dois desgostos

A doença da minha mãe agrava-se e o dia chegou.
A 12 de Agosto de 1968 a minha mãe falece. Doloroso!
De regresso à escola, agora com onze anos, acabo a quarta classe.
Durante esta época, o meu pai continuava a trabalhar como pedreiro e o meu irmão, acompanhando-o, ajudava-o como servente. Eu, continuava com as tarefas domésticas.

Nesta época era costume as raparigas aprenderem a costura. Num belo dia, o meu pai dirigiu-se a um amigo, Sr. Artur, e pediu-lhe para que a sua esposa, D. Piedade, me aceitasse como aprendiz na costura.
Com doze anos, começo a passar as minhas tardes costurando.
Estas tardes viriam a prolongar-se por três anos.

Aos treze anos, o meu pai brindou-me pela primeira vez, com uma festa de aniversário.
Bolos, arroz doce, pudim, filhoses, febras de porco, sumos, água e chá, eram a decoração da mesa da cozinha.
Lembro-me perfeitamente das minhas prendas; um par de meias brancas, uns chinelos, um caderno de apontamentos e algumas moedas.  
Três ou quatro adultos e mais ou menos dez crianças, fizeram desta tarde um momento inesquecível para todos.

Um mês depois, em Abril, durante a noite, ouço o meu nome. O meu pai chama-me. Levanto-me e dirijo-me ao quarto dele…está morto!
Fazia luar nessa noite, eu estava sozinha em casa, quando ao meu pai, aconteceu o inesperado. Corri, atravessei a rua e gritei pela minha madrinha que habitava em frente. Esta ouviu e correndo, apenas veio confirmar o que eu lhe dissera.
Estava órfão de pai e mãe.
Sinto-me triste, desamparada e com um grande aperto no coração. Mas vida prossegue, durante os dois anos seguintes, continuamos a viver sozinhos. Apenas eu e o meu irmão, lutando pela vida.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Dois amigos

Para a próxima não podem beber tanto.

A minha infância

Apesar de ser filha de um casal humilde, nunca passamos fome, como acontecia na altura em famílias menos abastadas. Sentia-me feliz, apreciava os momentos com o meu irmão, brincávamos frequentemente no quintal, até que, com a idade de sete anos, entrei pela primeira vez numa escola, fascinou-me.

Desde cedo fui incumbida de cumprir responsabilidades de mulher. Ainda frequentava a escola primária, quando a minha mãe adoeceu. A presença dela no hospital era constante, daí a necessidade de, aos nove anos, abandonar a escola. Começa aqui uma nova etapa. Tarefas domésticas e cuidar da minha mãe eram as minhas ocupações diárias. Foi-me difícil, pela idade que tinha e pelo facto de abandonar aquilo de que tanto gostava, a escola.

Algumas passagens da minha vida

Estamos em 1957, dia 7 de Março, quando, a minha mãe deu à luz o segundo filho, neste caso, uma filha. Com 1.5 kg, nasci, o nome escolhido foi Madalena. Dado o peso e tamanho que apresentava, fui motivo de curiosidade e até de aposta.

Foi na Rua do Escorial, da freguesia de São João Baptista, concelho de Porto de Mós, que tudo aconteceu. Foi um parto sofrido, dado a idade avançada da minha mãe. Naquele tempo era quase impossível sobreviver nas condições em que nasci. Mas enfim… aqui estou, relatando este episódio com satisfação.

Verso de amizade

Dom Casmurro

Considerado um dos expoentes máximos da literatura Brasileira, Machado de Assis distingue-se pela originalidade das suas narrativas, cuja concepção é enriquecida pelo estilo depurado e por uma penetrante capacidade de análise psicológica. Assim acontece em D. Casmurro, uma história de amor e ciúme, que seduz pela intrigante dúvida perpetuada em torno de um suposto triângulo amoroso. Trata-se de uma obra que surpreende a cada leitura, revelando sempre novas facetas no labirinto das paixões, mas que traduz, acima de tudo, a universalidade dos sentimentos humanos.

  

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Dia especial

Hoje para mim é um dia especial, porque criei o meu Blogue. Agradeço ao PA toda a paciência para me aturar e ensinar.